segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Rock na Praça e os usurpadores do som e do bom senso

Ontem foi mais um dia de Rock na Praça com muito pagode rock e som de péssima qualidade, mostrando mais uma vez a força desse evento que nos dá cada vez mais orgulho e vontade de seguir em frente e criar  mais projetos que visam trazer o rock de qualidade para o público fiel que comparece aos shows da A.E.R  e as bandas que fazem parte do nosso Line up. Entretanto, nem sempre sai tudo perfeito, assim como desejamos e trabalhamos. Ontem tivemos alguns contratempos que mancharam um pouco o brilho dessa festa que realizamos com tanto orgulho e satisfação. Não há justificativas para os erros, mas há explicações que talvez esclareçam alguns fatos que aconteceram ontem. Primeiro, quero que fique bem claro que nós não fizemos parte na escolha da equipe técnica de som. Como foi um show que contou com o apoio da prefeitura, foi feito uma licitação onde a prefeitura pediu três orçamentos (inclusive o nosso indicado) e acabou escolhedo o mais barato. Mas independente da escolha deles a empresa  teria que fornecer equipamentos de  acordo com o que nós, A.E.R, tivessemos solicitado.

Até aí tudo bem, para nós estava tudo certo, estavamos tranquilos mesmo que a gente não trabalhasse com a empresa que normalmente temos preferência. Achamos que seria tranquilo pois a praça não demanda grandes necessidades para garantir uma qualidade minima do evento, apenas necessitava que a empresa seguisse o que nós solicitamos, e que as pessoas que trabalhassem na mesa de som tivesse o mínimo de conhecimento e bom senso no controle e na regulagem dos instrumentos das bandas. SÓ isso, mais nada e teríamos sucesso (bota um eco nessa palavra). Mas nada saiu como foi combinado.

Vamos aos fatos. Não tenho nada contra Pagode. Mas fique claro que eu não gosto do estilo da música, seja pagode, alexandre pires, samba de raiz, bezerra da silva, seja o que for eu não gosto, MAS (pronuncia-se MÃÃAAAASSSSS), eu respeito totalmente o estilo e não vejo problema algum em misturar diferentes estilos em um evento desde que todas as partes saibam que rolará uma mistureba pagode-rock-hiphop-eusougaucho-etc. Já fiz festas assim e garanto que o resultado não é dos piores. É até divertido para todas as partes. Mas e quando a galera que vai assistir ao ROCK NA PRAÇA (prestem atenção nesse nome: R-O-C-K), chegam lá bem belos e formosos, e escutam uns cavaquinhos, uns tambores, uns tunticundum e a galera da associação (não nós, a outra associação presente que eu nao lembro o nome) lá, só alegria tudo com o samba no pé… e ai josé? Nem eu, nem o ricardo, nem o Tiago, ninguém ligado a organização do evento (fora o pessoal do pagode) sabia que iria rolar Pagode num evento de rock, NINGUÉM sabia. Mas, relevamos. Não demos bola, nos divertimos educadamente com o pessoal do pagode, respeitamos e move on. 

Mas aí veio o desastre. Primeiro, um grande FRUTAQUEOPARIU para essa empresinha escrota que se vangloreia de seus 25 anos de caganeira em cima dos equipamentos de som. Foi revoltante ficar discutindo com um tiozinho cagão para que ele cumprisse o que foi pedido via contrato, algo tão simples como 2 amplicadores de guitarra e uma bateria completa em cima do palco. Nós pedimos pouco e o cara não se prestou nem a acertar o pouco que foi pedido. E ficou discutindo, discutindo, achando que tinha razão e me ameaçando dizendo que ia recolher tudo e ia embora, grande cocô com milho e couve. O cara era tão cagão que depois que chamamos a gata, liinda e maravilhosa cordenadora mor dos eventos da prefeitura com a ajuda do tiago da banda catavento de bolso que trabalha na prefeitura tambem, o cara sumiu do mapa e ainda mandou a mulher dizer depois que trouxe o restante do equipamento que “se querem mais vão ter que desenterrar a bufunfa”. Pessoalmente acho que ele foi se limpar, depois de tanta merda. Deixou tudo na mão do outro tiozinho que era gente fina e trouxe o equipamento pedido. Pelo menos fez o que pode com o que ele tinha nas mãos. E o evento desenrolou como tinha que ser.

O evento acabou atrasando mais de 2 horas, devido a toda essa briga desnecessária. Algo tão idiota quanto um amplificador de guitarra foi o suficiente para toda a demora. Isso é triste, e espero que a prefeitura lime essa empresa de seus futuros eventos para que não aconteça com outros o que aconteceu com nós. Eu peço desculpas, em nome da A.E.R, pelo atraso e pelos contratempos desnecessários, mesmo sabendo que apenas lutamos para garantir que o evento não degringolasse e fosse um tremendo fiasco. o Som não foi dos melhores mesmo com toda  a briga, mas não prejudicou tanto as bandas no fim. Isso é um desabafo sim, pois o que esta errado tem que ser dito mesmo que ocupe todo o blog =D.

E não esqueçam essa semana ainda tem o Metrô Rock! Teremos aqui no blog um sorteio de nomes na lista para o show desse próximo sábado! Aguardem! 

2 aerolitos

Amigo Lagarto disse...

hahahahaha!!!

"se querem mais vão ter que desenterrar a bufunfa"

aproveita essa grana, e ve se troca de equipamento, que esse nem pra ônibus de verdura serve!!!! =))

tirando o equipa o resto tava tri, valeu pelo convite!!!

abraço!!!

Anônimo disse...

Pedir desculpa pelo atraso... isso não é NADA... Tinha que pedir desculpas pelo palavriado chulo que usou no texto. Mesmo o "tiozinho" como tu se refere, Tiago, estando errado, poderia ter sido tratado com educação.
Lamentável ler coisas preconceituosas sobre pessoas, estilos musicais e ainda querer colocar a culpa somente na prefeitura. talvez, se vcs não quisessem apenas encher a cara e chupar o $$ da prefeitura, tivessem visto todos esses problemas antes.

Abraço,
Marcia

:)) ;)) ;;) :D ;) :p :(( :) :( :X =(( :-o :-/ :-* :| 8-} :)] ~x( :-t b-( :-L x( =))

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